Impulsione seus pontos fortes o quanto antes!
Identificar e edificar os pontos fortes das pessoas pode produzir
maiores benefícios que encontrar e corrigir seus erros. (Clifton & Harter
apud. Kim Cameron).
Por que os nossos
pontos fracos são mais fáceis de serem apontados? Quando não somos bons em
alguma atividade, ou melhor, quando não fomos treinados suficientemente bem
para a realização de uma tarefa, é muito fácil apontar a lacuna e cair em um
buraco negro de improdutividade. “Você não sabe se comunicar bem”, “você não
sabe falar em público”, “você não é bom em matemática”, “você não sabe
trabalhar sobre pressão”, “Você é muito analítico e não é multitarefas”... É
hora de parar com a sabotagem dos seus sonhos!
Muitas pessoas chegam a desistir de profissões
e carreiras por causa dessas lacunas. E isso ocorre porque deixamos de perceber
que temos talentos e que eles podem ser desenvolvidos com habilidades
adquiridas. Você já deve ter passado pela situação, na escola do seu filho, em
que o professor não dá muita atenção, nas reuniões de pais, ao desempenho dos
alunos que sempre vão bem. O professor simplesmente fala: “seu filho é um ótimo
aluno, ele não dá trabalho nenhum”. Ou seja, o foco está sempre nos “alunos-problema”.
Obviamente as crianças e adolescentes com
dificuldades devem ser acompanhados com atenção, mas sinto que falta uma
abordagem diferente quando o assunto é falar dos pontos fortes da sala. Não
estou dizendo que os estudantes bons precisam ser “paparicados”, mas é
importante que os pais saibam quais habilidades estão no topo da lista para que
elas possam ser desenvolvidas. Ora, este deveria ser o propósito de uma reunião
escolar: um feed-forward, mais do que
um feedback. Isto é, uma avaliação
mais detalhada dos problemas que podem ser evitados e das ações que podem ser
tomadas para que seu filho atinja excelência nos estudos.
Há uma barreira a ser ultrapassada na
consciência das pessoas: por que os pontos fracos são mais fortes do que os
pontos fortes, se são pontos fracos? Confuso, não?! Mas vamos pensar com mais
cautela nesta frase. Se um ponto fraco nos deixar fragilizados em uma situação,
por que continuamos a centralizar nossa energia nele? Há alguma coisa errada com
nosso comportamento, concordam?! Imaginem se uma pessoa ao escalar uma montanha
ficasse pensando apenas nas dificuldades da escalada; ela com certeza ela não
aproveitaria toda a aventura envolvida no esporte e tudo passaria a ser muito
chato. Mais do que pensar nos problemas e pontos fracos, devemos pensar no
processo, naquilo que nos deixa incentivados e com entusiasmo.
Devemos nos perguntar sempre quais são as nossas conquistas até hoje.
É importante saber quais foram as coisas que conseguimos adquirir no decorrer
dos anos, não apenas em valores financeiros, mas principalmente os valores morais, virtudes e conhecimento
que adquirimos em nossas atividades.
Você se sente vinculado emocionalmente ao seu
ambiente de trabalho? Como é seu relacionamento com seus colegas? Qual é a
identidade que você adquiriu nas organizações que trabalhou até agora? Essa
identidade foi construída sobre pontos fortes ou sobre fraquezas? Como é sua
comunicação com as pessoas da sua organização? Você fica esperando a chegada da
sexta-feira o tempo todo? Qual é o fator que lhe dá o sentimento positivo do
equilíbrio emocional no trabalho?
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