Um exemplo clássico é o do empregado que passa por cima de seu superior hierárquico direto na tentativa de conseguir um aumento de salário, aponta Minoru Ueda, autor do livro “Competência Emocional – Quanto Antes, Melhor!” (editora Qualitymark).
“Isso quebra o contrato psicológico de confiança entre o colaborador e o gestor”, alerta o consultor e professor da FIA-USP (Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo).
Muitos dos “foras” estão relacionados à aparência do profissional. “Há os que se vestem de uma forma muito ‘fashion’ em um escritório que não tem essa orientação”, cita Ueda. “E os que derramam litros e litros de perfume.”
Para evitar esses enganos, aconselha, é necessário conhecer bem a cultura da organização – e já no momento em que se apresenta para uma entrevista de emprego. A gafe, no caso, pode custar uma oportunidade.
Falar alto – e muito – é um costume em geral repreensível. Pior ainda se o que se diz está relacionado a aspectos, pessoais ou profissionais, da vida de alguém: fofocas são potenciais geradores de conflitos que minam os relacionamentos na equipe.
Comportamentos que queimam o filme
Ter memória de peixe
O esquecidinhoNão confie muito na memória. Se o chefe não está em sua mesa e você atende ao telefone dele, é melhor anotar o recado para não passar pelo constrangimento de se esquecer de transmitir a mensagem. Esses lapsos podem fazer com que você não inspire mais confiança em seus superiores.
Perder a linha
Casual além da conta
Na festa de final de ano, na comemoração de uma promoção ou no happy hour, procure não relaxar a ponto de perder a linha. O ambiente pode ser informal, mas as pessoas são as mesmas que você encontrará no escritório no dia seguinte. Não é recomendável beber a ponto de se esquecer do que disse ou do que fez.
Na festa de final de ano, na comemoração de uma promoção ou no happy hour, procure não relaxar a ponto de perder a linha. O ambiente pode ser informal, mas as pessoas são as mesmas que você encontrará no escritório no dia seguinte. Não é recomendável beber a ponto de se esquecer do que disse ou do que fez.
Dar um 'fora' virtual
Vacilo eletrônicoCuidado com o que escreve nas redes sociais. Mesmo que o chefe não esteja entre seus amigos no facebook, alguém que ele conhece certamente estará – e poderá dar com a língua nos dentes a respeito de alguma observação inoportuna que você tenha postado. Não use o e-mail corporativo para replicar correntes e spams.
Ser 'boca aberta'
Fala muitoSempre existe aquele que perde a oportunidade de ficar calado. Falar alto, fofocar sobre a vida alheia e deixar vazar informações confidenciais são indiscrições que comprometem a imagem do profissional. Uma gafe clássica é perguntar a uma mulher gordinha se ela está grávida
Bancar o engraçadão
Perde o emprego, mas não a piada“O fio que separa o engraçado do inoportuno é muito tênue”, adverte o consultor Minoru Ueda. É preciso ter cuidado especialmente em relação a comentários jocosos – e eventualmente preconceituosos – sobre minorias e temas relacionados a política e religião
Vestir-se inadequadamente
Traje ou ultraje?
O modo de se vestir precisa estar adequado à cultura da organização. Ambientes mais formais costumam reprimir quem trabalha de jeans e tênis, mas eles caem bem no escritório em que os próprios chefes preferem roupas mais despojadas. Nesse caso, a gafe pode ser o uso de terno e gravata.
Pedir aumento ao chefe do chefe
Quem vai me dar um aumento?
Uma das maiores “bolas foras” no trabalho é passar por cima do superior imediato e recorrer a níveis hierárquicos mais altos para pedir um aumento de salário. Essa atitude quebra a confiança entre chefe e subordinado.
(Por Edson Valente, UOL)
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